quarta-feira, 25 de agosto de 2010




Assim eu vejo a vida

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,

Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições lutas e pedras como lições de vida e delas me sirvo
Aprendi a viver.
Cora Coralina



OPINIÃO















O amor na velhice


Por: Olympia Salete Rodrigues

A Cora Coralina que todos conhecemos: aquela mulher que se descobriu poeta já bem velhinha, depois de uma vida de luta, inclusive com um casamento desastroso que ela carregou corajosamente e, só após a morte do marido, conseguiu se ver em sua enorme e verdadeira dimensão, como mulher e como poeta.

Escolhi este poema para ilustrar este Artigo por dois motivos: o primeiro por pensar exatamente como ela ao entregar o amor ao amado. O amor tem que ser entregue SEMPRE, mesmo que não seja aceito. Porque o amor só se torna concreto se chega às mãos do ser amado. E, se não entregamos o amor que sentimos, esse amor fica maculado e se deforma, pois foi sonegado, o que, em matéria de amor, é crime sem perdão. O segundo motivo de minha escolha é colocar para todos que me lêem reflexões sobre o amor na velhice, um direito de todos nem sempre respeitado.

Uso sempre a palavra velho (ou velha)... Não gosto, quem me lê já sabe, de idoso ou terceira idade... Ai, isso até me dói.... rs..., pela tentativa de falsidade que encerra. A palavra velho implica numa carga de sabedoria e experiência que nos dá a vida à medida em que vivemos. E dessa carga também quero falar.

Eu, pessoalmente, recebo uma série de observações que poderiam até parecer desagradáveis e indelicadas. Só que não as sinto assim porque as acolho com serenidade. Por falar eu de amor, e por amar de verdade, muita gente entende que sou atrevida, ridícula, inconseqüente etc. etc.... E, o estranho disso é que não ouço tais críticas de pessoas jovens, mas de pessoas que estão caminhando para o auge da maturidade cronológica e atribuem a mim os fantasmas da própria velhice que se aproxima. Os jovens, em geral, admiram minha coragem de amar e declarar meu amor. Para eles, quase sempre, a idade fica em segundo plano, não influi na relação ou no diálogo. Mais ainda, eles até se declaram egoístas, querendo aprender e sorver a sabedoria do velho com quem se relacionam como amores ou como amigos. Daí eu concluir que aqueles que tentam anular o direito de amar dos velhos, estão apenas refletindo neles seus próprios medos, sua incapacidade de amadurecer o amor na medida em que amadurecem em idade.

É simples encarar a equação. Ninguém, em seu perfeito juízo, negaria ao velho os direitos todos que a vida lhe dá: comer, dormir, divertir-se, trabalhar, enfim, exercer plena e conscientemente a vida que pulsa. Por que negar-lhes o direito ao amor e ao sexo? Se isso fosse normal, certamente esses desejos legítimos e saudáveis se arrefeceriam com o passar do tempo. Se não arrefecem é porque a natureza sábia reconhece sua validade. E, pelo que constatamos, a libido não tem mesmo idade... Ela pede e grita no velho como pedia e gritava no jovem que ele foi. E como aceitar uma restrição que venha de fora? Como ceder à pressão e se enclausurar, renunciar a viver esse lado exultante do eu?

Pensemos um pouco em nossos antepassados: pais, avós, familiares que se entregaram a um marasmo na velhice por não terem força para lutar contra preconceitos terríveis e tão propalados que eles próprios os assumiam. O homem era até mais prejudicado, pois vivia perseguido pela "fatalidade" da impotência "obrigatória" depois de certa idade. E a grande maioria ficava impotente mesmo, pelo poder da sugestão. Os progressos da medicina vieram em seu socorro e hoje o problema, se aparece, é contornável. As mulheres não eram estigmatizadas por essa terrível previsão, mas o eram pelos preconceitos e se fechavam em conchas a partir de certa idade, acreditavam que a menopausa as tornaria menos fêmeas e menos desejáveis. E está fechado o círculo: casais velhos, frustrados e infelizes, apenas sentados indefesos na sala de espera da morte. E assim vimos ou temos notícias de tantos entes queridos que definharam depois de nos darem a vida, a educação, a sua sabedoria, para que seguíssemos felizes os nossos caminhos. E eu pergunto: isso é justo?

Convoco os ainda jovens para que abram suas mentes e preparem seu futuro de velhos. Só assim chegarão à velhice com a dignidade e a sabedoria que torna os velhos realistas, felizes e seguros. Seus preconceitos de hoje, se existem, os tornarão certamente velhos amargos, vítimas de si mesmos, das crenças errôneas que acumularam e deixaram que se cristalizassem.

Convoco os velhos como eu, ou mais velhos que eu, para exercerem seus direitos, esclarecer aos jovens suas posições e mostrar-lhes as verdades que viveram e que os tornaram melhores. Entreguemos o amor ao ser amado, sem vergonha e sem medo, e vivamos esse amor intensa e completamente, na alma e no corpo. Se disserem que idade não é documento..., mostremos que é sim, documento importante porque repleto de experiência e de aprendizagens muitas vezes à custa de sofrimento. Somos todos lindos, independente de aparência física, porque é linda nossa alma e linda a nossa coragem de amar! Portanto, não nos enterremos antes da hora. Vivamos, vivamos! No momento certo, outros nos enterrarão, gratos pelas lições que lhes deixamos.

Cora Coralina escreveu esse poema quando era muito mais velha que eu. Tinha o rosto enrugado, o corpo alquebrado e maltratado pela vida, mas tinha a alma lisa e pura, apesar das pauladas que certamente levou, e tinha, ao escrever, a certeza de sua grandeza como ser humano, um coração que pulsava no ritmo da própria idade. Por isso admitia que o amado a aceitasse ou não, interessava apenas torná-lo feliz por saber-se amado. Que o verdadeiro amor só quer dar!

E termino louvando essa brasileira que soube morrer amando. Exatamente como eu quero morrer, orgulhosa e valente...

Olympia Salete Rodrigues (Colaboradora do site paralerepensar -Poetisa e escritora)

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Amor Incondicional
:: Ingrid Dalila Engel ::


A Lei é o Amor! Não existe nenhuma outra maneira de atingirmos nossa paz interna a não ser pela expressão do Amor Incondicional. E o que significa este Amor Incondicional? É tão divino que o humano tem dificuldade até na compreensão desta expressão... é o caminhar na vida levando compaixão, compreensão, perdão, tolerância, desapego... dar valor ao que realmente tem valor, é não ficar preso a palavras, gestos, fatos, eventos, situações emocionais; é relevar com compaixão as mágoas, as injustiças, as decepções vividas no nosso cotidiano... é compreender que tudo isto é muito pequeno comparado com a grandeza da alma, com a grandeza da vida. É caminharmos fazendo a nossa parte, amando ao próximo como a nós mesmos, entregndo a Deus, à vida, todas as situações conflitantes, dolorosas, que momentaneamente possamos estar incapacitados para darmos a melhor solução, a resposta mais adequada. É a certeza de que tudo na Terra é ilusório, passageiro, transitório... é só uma pequena viagem. Mantermos sempre na nossa mente, no nosso espírito, a visualização da nossa grande meta, que é o amadurecimento da nossa alma, o atingirmos a consciência maior, a lucidez da vida... e é isto, somente isto que verdadeiramente importa. Com esta visão, com esta postura, caminhamos com leveza, com soltura, com alegria, com aceitação e tolerância... pois as emoções são ilusões, a dor é ilusão, a caminhada terrena é ilusão, o humano é ilusão... Deus é Real. O Divino é Real. A Consciência é Real. O Espiritual é Real. A Morte é ilusão do ego mas é Real, pois é a passagem para o Plano Real. Amar incondicionalmente é amar além, apesar das ilusões, é amar sem esperar retorno, pois o retorno real é Divino, o retorno real é a simples alegria de expressarmos o amor. A verdadeira felicidade é termos a capacidade de expressar o amor. Convido vocês a fazerem um Jogo de Faz de Conta: - Vivenciem um dia inteiro fazendo de conta que sabem amar incondicionalmente. - Sejam pacientes e tolerantes. - Relevem as pequenas mágoas, os pequenos ressentimentos. - Olhem nos olhos do outro. - Exercitem a solidariedade, a compaixão, o companheirismo. - Evitem a autocrítica negativa e a crítica ao outro. - Priorizem atividades que visem ajudar o próximo. - Se permitam ter tempo para si mesmo e para o outro. - Façam de conta que estão perdoando a si mesmo, a tudo e a todos. - Façam de conta que vocês se amam e se respeitam e que também amam e respeitam o outro. - Imaginem que amam a humanidade além dos interesses do ego. - Sorriam, sejam gentis e atenciosos. - Expressem através da palavra e dos gestos calma, alegria, esperança e carinho. Quem sabe poderemos descobrir - através deste jogo de faz de conta - tanto prazer, tanto contentamento, ao ponto de até decidir incorporar a expressão do amor incondicional no nosso cotidiano, na nossa atitude interna, na nossa postura, na nossa caminhada... Brincando de faz de conta podemos até descobrir a verdade da vida, que é o Amor Incondicional.

sábado, 21 de agosto de 2010

QUANDO UM NÃO QUER DOIS NÃO BRIGAM



Não existem receitas para um casamento feliz assim como não há um manual para criação de filhos. Deus criou pessoas diferentes de forma que dependendo da estrutura emocional de cada pessoa esta poderá construir uma vida diferente ou conduzi-la ao fracasso.

Quando nos conscientizamos de amar uma pessoa, esse sentimento deve ser pleno, aceitando aquela pessoa com as suas virtudes e defeitos, porque não existe um só ser sem defeito.

O respeito para com o cônjuge é tão importante assim como Deus é para nossa vida. O início de um divórcio se dá pela falta de respeito de um para com o outro. Portanto, nunca rebaixe o seu cônjuge ou discuta com ele diante das pessoas. Alias, a discussão esteja fora dos seus hábitos, porque a palavra dita a seu tempo é como maçãs de ouro em salvas de prata ( Provérbios 25:11).

Fechando esta meditação, vamos ao livro de Mateus 5:5-9, que nos relata algo que Jesus falou ao pregar sobre as bem-aventuranças: "Bem aventurados os mansos de coração porque herdarão a terra" e "Bem aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus". Isso significa dizer que se a mansidão estiver em cada um, não haverá lugar para a discórdia e esta não se instalará no lar; e se houver bom senso as questões difíceis serão conduzidas e solucionadas da melhor forma, porque os mansos são também pacificadores.

Paz seja no coração de todos !

Zenaide Alcântara de Sousa

Irmã em Cristo Jesus

sexta-feira, 20 de agosto de 2010


O Dar e o Receber
(por Denys Bernard)

Em Meca havia um barbeiro aposentado que gostava muito de conversar e fazer amizade. Na verdade, não precisava mais trabalhar, mas gostava de sentir-se útil. Naquela manhã, Yoneyed, homem santo, veio de muito longe para conseguir ajuda para os seus pobres, aproximou-se da barbearia e ficou olhando através do vidro. Ao vê-lo, o barbeiro fez ele entrar, cuidou da sua barba sem cobrar nada e ainda, deu-lhe uma esmola. O homem santo saiu de lá emocionado e, ao chegar à praça, olhou para céu e prometeu a Deus que daria para o barbeiro toda esmola que recebesse naquele dia. Não passara muito tempo quando um rico peregrino que passeava na praça o reconheceu e deu-lhe um saco de ouro. Yoneyed contente foi correndo até o barbeiro e entregou-lhe o ouro todo. Mas o barbeiro chorando disse: Yoneyed, quando fiz aquela boa ação por você, me senti abençoado por Deus. E agora, como você tem coragem de querer pagar com dinheiro aquilo que eu fiz somente por Amor? A gentileza do barbeiro impressionara Yoneyed que, saindo de lá, só pensava numa maneira de recompensá-lo. Ocorreu-lhe que uma recompensa material seria o mais justo. Porém, esquecera que o ouro que recebera do peregrino era para ajudar os seus pobres. Na verdade, a felicidade do barbeiro por ter feito uma boa ação já era a recompensa dele, felicidade própria aqueles que fazem alguma coisa somente por amor. Então, era suficiente apenas uma "benção" de Yoneyed para coroar aquele dia cheio de beleza onde duas almas elevadas se encontravam. Esta história persa nos convida a uma profunda reflexão sobre o significado das boas ações. Quantas vezes fazemos alguma coisa somente por amor? "Amar é saber dar sem esperar recompensa..." No entanto, este conto nos parece até uma fábula, pois é difícil encontrarmos tais personagens. Há muita cobrança no mundo de hoje: cobrança do marido, da esposa, dos pais, dos filhos, de irmãos, de amigos. Há exigências demais. Pouco damos sem interesse, ou então, cobramos dos outros uma atitude forçada de "gratidão" ou "respeito". A espontaneidade está sendo esquecida no que se refere a estes dois "sentimentos naturais", que devem brotar do "Ser" tal como o fruto deve brotar da árvore: na estação certa e sob condições favoráveis. "Cobrança não combina com amor". Aliás, é a cobrança a responsável pela morte do Amor. Amor não é uma ação. Amor é uma atitude, um estado de "Ser". Afastemos de nós toda atitude de desamor, e o Amor começará a se manifestar.

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Khalil Gibram, o poeta maravilhoso do Líbano disse sobre o Dar e o "Receber : "Ide aos vossos campos e pomares, e lá descobrireis que o prazer da abelha é sugar o mel da flor, mas, o prazer da flor é entregar o mel à abelha; pois, para a abelha, uma flor é uma fonte de vida, e para a flor, uma abelha é uma mensageira do amor. e para ambas, a abelha e a flor, dar e receber é uma necessidade e um êxtase".

terça-feira, 17 de agosto de 2010


O Namoro...

1.)->O namoro conduz intimidade,mas não necessariamente a um compromisso?


Aprofundar a intimidade a clara definição de um nível de compromisso é nitidamente perigoso. É como escalar uma montanha com uma parceira sem saber se ela quer a responsabilidade de segurar a sua corda. A intimidade sem compromisso desperta desejos, emocionais e físicos, que nenhum dos dois pode satisfazer se agirem conforme o padrão de Deus. E a Palavra é muito clara sobre o assunto em I Ts. 4:6. O termo é defraudar. Se não posso satisfazer, então porque vou começar? E normalmente essa intimidade começa com beijos. E “só beijos” são por pouco tempo, porque existe muito mais além dos lábios, que o corpo começa a pedir. É a mesma coisa quando você compra um sorvete e tira a embalagem. Antes de comer o sorvete, você percebe que ainda há um pouco de chocolate que ficou na embalagem e, antes de jogá-la fora, você lhe dá uma lambida para não estragar nada. Mas, quem vai parar por aí? Quem deixará o sorvete estragar estando contente por ter lambido o chocolate na embalagem? Ninguém. É ridículo pensar assim. Especialmente depois de provar um pedaço. É muito difícil não querer provar o resto. E isso é o que acontece no namoro. Afinal você prova o chocolate que ficou na embalagem e não vai desejar o resto? Sinto muito, mas não me fale o contrário, pois não consigo acreditar mesmo. Entenda que o verdadeiro problema é que não era para você estar tirando a embalagem, porque você nem comprou o sorvete.


2.)-> O namoro geralmente confunde contato físico com amor?


A nossa cultura como um todo entende as palavras “amor” e “sexo” como sinônimas, não deveríamos ficar surpresos que muitos relacionamentos confundem atração física e intimidade sexual com o verdadeiro amor. Quantas vidas já foram emocionalmente destruídas por causa dessa tal “prova de amor” que alguns exigem de seus namorados(as)? Desde quando a relação sexual é uma prova de amor? Você pode até me dizer que o envolvimento físico pode fazer com que duas pessoas se sintam próximas, é verdade. Mas se muitos casais de namorados examinassem o foco do seu relacionamento, eles certamente descobririam que o que têm em comum é a lascívia. OBS.: Lascívia significa: “sensualidade”, ou seja, quem pratica a lascívia pratica a sensualidade defraudando ao seu irmão ou irmã. É fruto da carne! Gálatas 5 - 19
E nos rouba o entendimento.
Oséias 4-11

3.)-> O namoro tende a pular a fase da "Amizade" de um relacionamento?


No namoro, a atração romântica geralmente é a base do relacionamento. A premissa do namoro é: “Eu estou atraído por você; então vamos nos conhecer melhor.” O namoro rouba a grande possibilidade de iniciar o relacionamento pela estrada certa. Estrada da amizade. Afinal, a premissa da amizade é bem diferente: “Nós estamos interessados nas mesmas coisas; vamos aproveitar esses interesses comuns juntos”. C. S. Lewis descreve a amizade com sendo duas pessoas andando lado a lado em direção a um objetivo comum. Bem se já entendemos que ter intimidade sem compromisso é defraudar, agora precisamos entender que a intimidade sem amizade é algo totalmente superficial. Um relacionamento baseado somente na atração física e nos sentimentos românticos apenas durará enquanto durarem os sentimentos.


4.)-> O namoro geralmente isola o casal de outros relacionamentos vitais?


Outro grave erro gerado pelo namoro é que, na prática, namorar significa basicamente duas pessoas com foco uma na outra. Infelizmente, na maioria dos casos o resto do mundo vira um pano de fundo. Se você já fez papel de vela, sabe do que estou falando. Agora pensemos um pouco sobre o estrago que isso pode fazer na Igreja: a atenção exclusiva, que é normalmente esperada em um namoro, vai roubar dos dois a paixão pelo serviço ao Senhor. Vai isolá-los dos irmãos e amigos que mais os amam, dos familiares e, o mais triste, até do próprio Senhor, cuja vontade é, de longe, mais importante do que qualquer interesse romântico. Preocupa-me ver que muitos jovens têm buscado guardarem-se fisicamente puros, mas entregam o coração a um romantismo hollywoodiano, exagerado e fora de tempo. Compensam a ausência de intimidade física com envolvimento emocional desenfreado, que joga por terra as motivações corretas e acaba conduzindo ao pecado.

5.)-> O namoro, em muitos casos, tira o foco dos jovens e adultos de sua principal responsabilidade, que é de preparar-se para o futuro?

Uma das tendências mais tristes do namoro é desviar os jovens adultos do desenvolvimento dos seus talentos e habilidades dadas por Deus. É um grande momento para buscarem crescer em valores importantes para desempenhar bem seus papéis estabelecidos por Deus para uma família. Uma época propícia para equipar o caráter, cuidar da formação acadêmica e de obter experiência necessária ser bem sucedido na vida. Ao invés disso, muitos se permitem serem consumidos pelas necessidades momentâneas, pelas quais o namoro clama.


6.)-> O namoro pode causar desgosto com o "dom" de permanecer solteiro(a) dado por Deus?

Ah, meus amados! Infelizmente não é raro encontrarmos alguns solteiros – principalmente mulheres – desgostosos com a própria vida. Sentindo-se vazios, incompletos, tristes. Tudo isso porque acham estão “passando da idade” de se comprometerem com alguém. Não pode haver espaço para tais sentimentos no Reino de Deus, pois apesar de não estarmos pecando quando desejamos um dia nos casar, podemos ser culpados de mau uso do privilégio de sermos solteiros. Isso acontece quando permitimos que um desejo por algo que Deus ainda não nos deu, roube a nossa capacidade de aproveitar e apreciar o que Ele tem nos dado.

7.)->O namoro cria um ambiente artificial para avaliar o caráter de outra pessoa?

O namoro cria um ambiente artificial que não exige que a pessoa apresente as suas características positivas e negativas. Em um namoro, a pessoa pode entrar no coração do parceiro usando verdadeiras máscaras de sedução. Por exemplo: ser um cara divertido em um passeio ou estar bem vestida não diz nada sobre o seu caráter ou sua habilidade em ser um bom marido ou esposa. Já pensou sobre as questões? Como ele interage com as pessoas que o conhecem melhor? Como ela reage quando as coisas não saem como planejado? Como é seu relacionamento com seus familiares? Ao considerar alguém um parceiro em potencial, uma pessoa que podemos observar, precisamos encontrar respostas a estas questões – questões que o namoro não irá responder.
Amados, convenhamos: a questão aqui não é de proibição. É de forma. Namoro é a forma do mundo. Vamos tomá-la para nós, ou cumprir o que nos diz o apóstolo Paulo?...

“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”
Romanos 12:2


O Namoro. Consta na bíblia algo a respeito?



Não existe namoro na Bíblia


Amados,
Li esse texto
e achei muito interessante.
Por isso vou compartilhá - lo com vocês.
Peço-lhes que após a leitura se possível,
deixem a sua opinião.
Obrigada pelo carinho.
Deus abençoe vocês de forma especial !


Porque não namorar antes do casamento?


Primeiramente, gostaria de contar-lhes uma historinha, adaptada e baseada em fatos reais, e que aconteceu e pode ainda estar acontecendo bem perto de nós.
Certa ocasião, uma irmã querida nos perguntou:
Tem uma coisa que ainda não entendo, por que vocês proíbem o namoro aqui?
Quem proíbe o namoro? Respondi com ar espantado.
Vocês… O grupo… Sei lá, o presbitério. Ela parecia meio confusa
Por que somos proibidos de namorar? insistiu, franzindo a testa e me fitando atentamente.
Sinceramente, não sei do que você está falando, minha irmã! respondi calmamente, mas com ar de provocação
Não proibimos ninguém de namorar. Embora estivesse dizendo a verdade, continuei fazendo cara de quem está por fora.
Como assim? Você tem certeza? Então estão me ensinando errado… agora ela já demonstrava algum aborrecimento.
Alguém disse a você que nós proibimos o namoro? Perguntei, com cara de bobo.
É… Mais ou menos… Pelo menos foi o que eu entendi… Você há de convir que não é como em algumas denominações… Você sabe, não pode beijar… ter certas intimidades etc. Me olhou fixamente, esperando uma resposta mais clara. Eu também encarei a moça e tentei responder-lhe com serenidade.
Então creio que você entendeu errado. Ninguém proíbe o namoro aqui…
Não mesmo? Insistiu.
Com toda a certeza! Me mantive firme.
Ela continuou de olhos arregalados… Fazendo cara de quem não estava entendendo nada, ainda esperando, talvez, uma explicação para esse “grande mal entendido”. Parece que agora as coisas seriam esclarecidas.


Bem, antes que eu possa contar como terminou essa conversa, aproveito para perguntar a você: Também acredita que proibimos o namoro? Você também crê que somos uma parte da igreja, talvez uma “comunidade cristã” na qual uma das normas seja “Não namorarás”? Não é raro ouvir de alguns irmãos que não reúnem conosco a seguinte pergunta: “Ah, você é daquela congregação onde não se pode namorar?” Meu temor começa a ser que alguns do nosso meio também pensem assim. Contudo, seja qual for a sua resposta, quero lhe desafiar a pensar sobre o assunto de uma outra maneira. A partir da origem. O que é, quando foi criado, quem criou e para que serve esse negócio chamado namoro? Está pronto? Então vamos adiante. No manual do “pai dos burros”, o velho e eficiente Dicionário, encontramos a seguinte definição: Namoro: ato ou efeito de namorar (Não ajudou muito, não é?).
Namorar: inspirar amor a ou tornar-se amoroso; apaixonar (-se), seduzir ou deixar (-se) seduzir, atrair ou sentir (-se) atraído. Terem duas pessoas relacionamento amoroso em que a aproximação física e psíquica, fundada numa atração recíproca, aspira à continuidade.
No manual do Pai das Luzes, a Viva e Eficaz Palavra de Deus… Bem que tal me ajudar um pouco e procurar na sua chave bíblica?


Confesso que cansei de procurar na minha. Quem sabe uma tradução diferente, moderna, uma dessas NVI’s. Em um de nossos encontros com jovens solteiros desafiei-os a me mostrarem, ao menos a palavra namoro, na Bíblia. Até hoje espero, mas ninguém me mostrou nada. Por quê? Porque não está lá. E nem perca seu tempo procurando. Em primeiro lugar, não existe namoro na Bíblia. Trata-se de uma invenção diabólica, e antes de pensar algo de que você precisará pedir perdão à Deus depois, me escute, que existe para que as pessoas aproveitem os benefícios emocionais e físicos da intimidade sem a responsabilidade de um compromisso real.
O namoro, como nós o conhecemos, não existia até o início do século XX. É um subproduto dessa cultura mundana voltada para a diversão e o entretenimento. É descartável como uma lâmina de barbear. Sejamos honestos. Não existe “Namoro Cristão”. O que a luz tem a ver com as trevas? O que Deus tem a ver com o diabo? O que namoro tem a ver com os Cristãos? Nossa intenção não é encher sua cabeça com perguntas, mas questionar-se pode levá-lo a um profundo entendimento sobre o assunto. Existem muitos motivos pelos quais um discípulo não namora. Aqui, enumeramos sete.